21 dezembro, 2007

Triste...

Estou triste.

Detesto fazer as pessoas sofrer, ainda por cima por coisas pelas quais elas não têm culpa, mas há coisas que tenho que fazer, porque eu não sou essa figura imaginada que as pessoas fazem de mim. Ninguém é perfeito e eu estou longe da perfeição, mas parece-me que as pessoas às vezes me metem num patamar ridículo com expectativas demasiado altas para aquilo que não sou, quando eu estou farto de dizer que sou só um rapazinho vulgar que anda sempre com a cabeça nas nuvens, mas isso é porque estou sempre a sonhar.

Eu sei que tu não me compreendes porque tens feito (e vais continuar a fazer) exactamente o contrário do que eu vou fazer, e se és feliz assim, então vive assim. Eu é que não vou viver assim, não posso, é contra tudo aquilo que sou e mesmo que não seja grande coisa, uma coisa que posso dizer é que me orgulho de ser o pouco que sou.

Para ti é muito mais fácil deitares as culpas para cima de mim e dizeres: "tu é que te afastaste", assim como para mim é muito mais fácil dizer: "porque tu quiseste", mas não adianta estarmos para aqui com essas coisas. A verdade é bem mais simples, tu perdeste-me porque não me quiseste daquela forma e eu perdi-te porque não te quis da outra. Eu não tenho culpa de gostar de ti e tu não tens de culpa de gostar de mim. Não! De gostar mais ou menos de mim. Não! Raios! De não gostar de mim. Ai, ai, eu sou mesmo palerma, confundo sempre tudo. (Ironia das ironias, conheci-te no primeiro dia da Primavera e "desconheci-te" no primeiro dia de Inverno, nem nos filmes a preto e branco se vê tanto romantismo)

Eu acredito naquela utopia que é a felicidade. Penso que foi a Rute que me disse um dia que “Não somos felizes, estamos felizes” (e se não foste tu, chiu, faz de conta). Na altura não concordei muito, passei agora uma fase em que acreditei nisso, mas isso não sou eu, eu acredito que a felicidade pode ser vivida (e não apenas sentida por meros momentos) e é à procura disso que eu vou continuar, por mais foleiro que possa parecer.

Gosto de coisas que me façam sentir vivo, mesmo que sejam más, mas tantas facas a espetar no corpo acabam por matar (Eia! Fiz uma frase gótica! Se o André vê isto rejubila de tristeza. E logo eu que tanto mal digo dos Emos).


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A partir de hoje os dias vão começar a ser maiores, não por um qualquer sentimento que me faça parecer isso, antes porque hoje se dá o Solstício de Inverno. Os dias de escuridão vão ficando para trás e o frio, esse também vai derretendo com o calor do sol. Já chega de Lua, agora quero as nuvens, mas não nesta quantidade absurda, apenas aquelas duas ou três que parecem formar imagens na minha cabeça já por si carregada da imaginação absurda que tão bem me caracteriza.

Hoje vou esquecer-me do casaco em casa!



A Música
(Nota para mim próprio: Escrever aqui qualquer coisa sobre o Pete Yorn)


You and I
We’re two of a kind
I hate to say it but you’ll never relate
What makes you tick?
It makes me smile
You said that I should get away from it all
And bury my head in the sand if I want to
I think you… should thank me now

You were lying wide awake in the garden
Try and you'll get over your stardom
And I could never see you depart us
And you’re my baby
You’re just another girl
Just another girl

I never mind the way I had to see ya
My working on a day show never explains why I see you And I feel your pain.
I love to wear my work inside of my head
I can’t complain but you should never react the way you did
I feel your time

You were lying wide awake in the garden
Try and you'll to get over your stardom
And I could never see you depart us
And you’re my baby

You were lying wide awake in the garden
Try and you'll get over your stardom
And I could never see you depart us
And you’re my baby
You’re just another girl
You're just another girl
You're just another girl


(Não quero que este blog se transforme na TV 7 Dias da novela que é a minha vida, mas não me apetece estar a explicar o que se passou a toda a gente, por isso desculpa este meu registo "carta aberta")

3 COMENTÁRIOS:

Anonymous Anónimo disse...

És um palerma e és um morcão e és um dramático e tens a mania de dizer sempre tudo á flor da pele e eu vou ter uma conversa séria contigo

Ai vais levar na cabeça, pois vais!

22/12/07 15:08  
Blogger Lara Mara disse...

Tu ontem não paravas de pagar copos ao indiano e a de fazer-te à mulherzinha do chines. Quase que saia o indiano de gatas e tu ao colo da mulher.

Quando é que abrimos a Doce & Lambão, doces e guloseimas?

Beijo****!

(Estou a tentar retomar a normalidade como o que tu fazes quado tenho problemas. )

22/12/07 19:35  
Blogger João Esquimó disse...

Martinha,

Podias ter usado as mãos para me dar na cabeça em vez de usar um martelo pneumático.

Que é que te posso dizer? Estás a ver nos desenhos animados quando aparece um anjinho de um lado e um diabinho do outro, com o diabinho a dizer: "faz isso" e o anjinho a dizer: "não faças"?

Eu tenho duas Martinhas, uma de cada lado a dar voz à minha consciência.

--

Lara,

Não eram copos, era água (pronto, ardente, mas água), eu não tenho culpa que ele ele não esteja habituado à água portuguesa.

E a mulherzinha é que se estava claramente a fazer a mim. Mas ela era mesmo bonita e então com aquele ar oriental... Ai, a Dona Li roubou-me o coração...

23/12/07 02:14  

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