Contos de Embalar
Depois de quase duas horas à espera da cena de perseguição do Bullitt, soube tão bem ir a uma das padarias abertas noite dentro, para estudante ver (hum… e comer), mesmo sabendo que tenho que acordar já daqui a pouco. É terrível para o organismo, mas de vez em quando temos que mimar o lado mais perverso do cérebro!
Na padaria sem quaisquer condições de higiene, a mulher com aspecto de peixeira da lota de Matosinhos ria-se com alguns dos poucos dentes que ainda lhe sobravam e lá nos ia dizendo que já se tinha habituado a este horário estranho de dormir de dia e ficar acordada a noite toda. Quando lhe perguntei se não tinha saudades de tudo o que perde durante o dia, ela apressou-se logo a responder que não, que tinha ali tudo o que precisava e nisto olhou para o marido franzino que vestia uma camisola branca de alças numa noite de frio e que logo lhe lançou um sorriso de puro esmalte, do mais branco branco que alguma vez vi.
A Música
Os Toranja são uma das melhores bandas nacionais com um som muito próprio e letras tão magníficas como esta. E como é magnífica esta letra!
Não posso ser só eu a dar sentido à razão
Vais ter que vir tu e arrancar-me a escuridão
É que ás vezes quem vence fica sempre a perder
Vamos deixar de usar armas no que queremos ser
Mas tens que escrever quem vês em mim
Vais ter que contar quanto dás por nós
Sem mais Contos de embalar
Não podes ser só tu a dar sentido ao buraco
Se não te queres lembrar do que sentiste no fundo
Agora tens que vir tu saciar-me os segredos
Porque é fácil de mais o que me queres vender
Mas tens que escrever quem vês em mim
Vais ter que contar quanto dás por nós
Sem mais Contos de embalar
Mas tens que escrever quem vês em mim
Vais ter que contar quanto dás por nós
Vais ter que despir o que tenho a mais
Por ver sempre tudo a desconstruir
Por cima da raiz que nunca sai
Que volta a crescer por não parar
Que volta a crescer por ser maior
Voltou a crescer sem avisar!
Sem mais Contos de embalar
Um pequeno à parte (ou não)
Porque hoje me veio esta música à cabeça no meio de uma "discussão" com a Joaninha e porque lhe acho uma imensa piada (hum... sim! tanto à música como à Joaninha) aqui fica a versão dos GNR para uma música do Roberto Carlos dedicada a ela (sim, a Joaninha)!
De que vale o céu azul e o sol sempre a brilhar
Se você não vem e eu estou a lhe esperar
Só tenho você no meu pensamento
E a sua ausência é todo o meu tormento
Quero que você me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá pro inferno
De que vale a minha boa vida de playboy
Se entro no meu carro e a solidão me dói
Onde quer que eu ande tudo é tão triste
Não me interessa o que de mais existe
Quero que você me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá pro inferno
Não suporto mais você longe de mim
Quero até morrer do que viver assim
Só quero que você me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá pro inferno
Oh, oh,
E que tudo mais vá pro inferno
Não suporto mais você longe de mim
Quero até morrer do que viver assim
Só quero que você me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá pro inferno
Na padaria sem quaisquer condições de higiene, a mulher com aspecto de peixeira da lota de Matosinhos ria-se com alguns dos poucos dentes que ainda lhe sobravam e lá nos ia dizendo que já se tinha habituado a este horário estranho de dormir de dia e ficar acordada a noite toda. Quando lhe perguntei se não tinha saudades de tudo o que perde durante o dia, ela apressou-se logo a responder que não, que tinha ali tudo o que precisava e nisto olhou para o marido franzino que vestia uma camisola branca de alças numa noite de frio e que logo lhe lançou um sorriso de puro esmalte, do mais branco branco que alguma vez vi.
A Música
Os Toranja são uma das melhores bandas nacionais com um som muito próprio e letras tão magníficas como esta. E como é magnífica esta letra!
Não posso ser só eu a dar sentido à razão
Vais ter que vir tu e arrancar-me a escuridão
É que ás vezes quem vence fica sempre a perder
Vamos deixar de usar armas no que queremos ser
Mas tens que escrever quem vês em mim
Vais ter que contar quanto dás por nós
Sem mais Contos de embalar
Não podes ser só tu a dar sentido ao buraco
Se não te queres lembrar do que sentiste no fundo
Agora tens que vir tu saciar-me os segredos
Porque é fácil de mais o que me queres vender
Mas tens que escrever quem vês em mim
Vais ter que contar quanto dás por nós
Sem mais Contos de embalar
Mas tens que escrever quem vês em mim
Vais ter que contar quanto dás por nós
Vais ter que despir o que tenho a mais
Por ver sempre tudo a desconstruir
Por cima da raiz que nunca sai
Que volta a crescer por não parar
Que volta a crescer por ser maior
Voltou a crescer sem avisar!
Sem mais Contos de embalar
Um pequeno à parte (ou não)
Porque hoje me veio esta música à cabeça no meio de uma "discussão" com a Joaninha e porque lhe acho uma imensa piada (hum... sim! tanto à música como à Joaninha) aqui fica a versão dos GNR para uma música do Roberto Carlos dedicada a ela (sim, a Joaninha)!
De que vale o céu azul e o sol sempre a brilhar
Se você não vem e eu estou a lhe esperar
Só tenho você no meu pensamento
E a sua ausência é todo o meu tormento
Quero que você me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá pro inferno
De que vale a minha boa vida de playboy
Se entro no meu carro e a solidão me dói
Onde quer que eu ande tudo é tão triste
Não me interessa o que de mais existe
Quero que você me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá pro inferno
Não suporto mais você longe de mim
Quero até morrer do que viver assim
Só quero que você me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá pro inferno
Oh, oh,
E que tudo mais vá pro inferno
Não suporto mais você longe de mim
Quero até morrer do que viver assim
Só quero que você me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá pro inferno
2 COMENTÁRIOS:
(como convencida que sou , so vou comentar a parte que m convem x))
aah que simpático!
a pseudo discussão nao me convenceu! acho que precisa de ser ensaiada! a musica sim... ;)
obrigada***
(hum... muito convencida não deves ser, porque senão terias pensado (e com razão) que alguns dos posts anteriores eram sobre ti também)
beijos!
Enviar um comentário
<< Voltar